Talvez vc seja um daqueles pacientes já tratados para dor na coluna e que nada parece ter surtido efeito.
Se vc já tomou vários anti-inflamatórios, analgésicos, já fez infiltrações, rizotomias ou mesmo já foi operado…..
. . . e n ã o melhorou, vc deve estar se perguntando o que mais vc pode fazer.
Caso sua dor não tenha melhorado de forma consistente, talvez seja preciso reinvestigar sua dor ou utilizar tratamentos menos convencionais.
A reinvestigação da sua dor na coluna pode ser necessária. Se vc está lendo este artigo, provavelmente já deve ter realizado exames mais óbvios e convencionais como RX, tomografias e ressonância da coluna vertebral.
Entretanto existem outros exames para verificar a presença de outras doenças menos comuns mas que podem ser a causa de sua dor.
Nesse sentido , uma investigação reumatológica pode ser necessária. Reumatismo, ao contrário do que é popularmente conhecido, pode não ser uma doença de pessoas idosas. Reumatismo é um termo que agrupa mais de 100 tipos diferentes de doenças e algumas podem se iniciar na adolescência e mesmo na infância.
As principais doenças de importância a serem diagnosticadas são as chamadas doenças auto-imunes. Nesta classe de doenças, o corpo produz anticorpos produzidos contra constituintes do próprio organismo, provocando inflamação. Seu corpo é atacado pelo seu próprio organismo. A artrite reumatóide, o lupus, a dermatopolimiosite e as vasculites (inflamação de artérias ou veias) são alguns exemplos destas doenças.
Doenças reumáticas pode acometer outros órgãos além da sua coluna, como os olhos e os rins. Geralmente nestes casos é preciso utilizar medicações especiais e geralmente a cirurgia não é necessária.
Às vezes sua ressonância pode não dar sinais claros da causa da sua dor nas costas. Por que tenho tanta dor nas costas se minha ressonância não demonstrou hérnia de disco?
A discografia é uma exame que auxilia a diagnosticar o motivo da sua dor nas costas.
A discografia é um exame no qual há participação do paciente. Este exame é feito com o paciente acordado, apenas com anestesia local. Ele baseia-se da colocação de agulhas dentro dos discos suspeitos de serem os causadores da dor. Por meio de um aparelho eletrônico é injetado líquido (contraste, na verdade – contraste é um líquido que aparece no RX) dentro dos discos sob pressão.
A injeção de contraste dentro dos discos suspeitos nos fornece uma série de informações. Primeiro, o aumento da pressão dentro do disco pode simular a dor que incomoda o paciente, auxiliando a determinar se o disco é realmente a causa da dor no paciente e também qual dos discos suspeitos deve ser tratado. Segundo, o contraste injetado no disco mostra uma imagem que o exame de ressonância tem dificuldade de mostrar: o interior do disco. Podemos observar rachaduras dentro disco que podem ser extremamente dolorosas, mesmo na ausência de uma hérnia de disco. Terceiro, durante a realização do exame, o aparelho mede continuamente a pressão dentro do disco, criando um gráfico. A interpretação deste gráfico também fornece pistas importantes sobre a situação do disco estudado.
Se o resultado for negativo, este exame pode mostrar que o disco não é a causa da sua dor.
Se for positivo, pode sugerir qual disco é o mais acometido e orientar qual o melhor tratamento para o seu caso.
O paciente fica deitado de barriga para baixo. Com o uso de anestesia local (parecida com aquela usada pelos dentistas), agulhas são inseridas dentro dos discos da coluna vertebral, guiadas pelo aparelho de raios-X. Estas agulhas são então conectas uma a uma ao aparelho de discografia. O aparelho injeta o contraste dentro do disco, medindo a pressão ao mesmo tempo em que obtemos imagens do disco no aparelho de raios-X. Neste momento, o paciente – que fica acordado o tempo todo – informa ao médico o que está sentindo.
Após o exame vc fica algumas horas no hospital e então pode ir para casa, onde deve permanecer em repouso por um dia.
Observamos aqui o RX com as agulhas posionadas dentro dos discos.
Após a injeção de contraste, observamos o aspecto dos discos. Os dois discos de cima não causaram dor no paciente . Entretanto, a injeção de contraste no terceiro disco causou u ma forte dor , semelhante àquela que incomodava o paciente. Observe como o aspecto deste disco é diferente dos demais.
Sabendo qual disco estava doente e o que acontecia no seu interior, o tratamento adequado foi realizado apenas neste disco, com melhora dos sintomas apresentados pelo paciente.
Veja também neste site “Dor em pacientes já operados” (clique em home e depois em procedimentos)
. . . . a qual pode ser muito forte e incapacitante. Na maior parte das vezes, não existe um problema com a cirurgia realizada. Isto é, os parafusos estão bem posicionados na sua coluna e as raízes estão descomprimidas.
Foi cunhado o termo em inglês failed back syndrome que é a dor de longa duração que ocorre nas costas e/ou nas pernas após uma cirurgia de coluna. o motivo desta dor é variado e é motivo de vários estudos.
O termo completo é Estimulador Espinhal Epidural. Parece complicado, mas isso significa um estimulador, isto é, um aparelho que gera impulsos elétricos, que é usado na espinha sobre a dura-máter (epi = sobre, dural = dura-máter). Dura-máter é o nome da membrana que recobre e protege a medula espinhal.
Ele é muito parecido com um marca-passo. Existe um aparelho, chamado de gerador – existem vários modelos – que é implantado embaixo da pele da barriga. Desse gerador sai um fio (chamado de eletródio) que que é colocado sobre a dura-máter (=epidural) da espinha. Este eletródio conduz os impulsos elétricos do gerador até a espinha.
Impulsos elétricos aplicados sobre a região da medula espinhal tem propriedades analgésicas (isto é, causam redução da dor). Os estudos mais recentes demonstram que a estimulação elétrica altera o ambiente químico do local diminuindo a sensação dolorosa (tecnicamente dizemos que ocorre uma alteração neuroquímica do corno dorsal da medula, suprimindo a hiperexcitabilidade dos neurônios).
Não. É um tratamento amplamente empregado no mundo todo há vários anos. Ele é aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration – a rigorosa agência norte-americana responsável pela aprovação de novas medicações e novos equipamentos médicos) e pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária – o equivalente brasileiro do FDA).
A morfina foi descoberta em 1804 pelo farmacêutico alemão Friedrich Sertürner que isolou-a do ópio. O nome morfina originou-se do deus grego Morfeus – o deus dos sonhos – que teria o poder de manipular os sonhos das pessoas.
Não por coincidência um dos principais personagens da popular trilogia do cinema Matrix foi chamado de Morpheus. A série baseia-se numa mistura da realidade com o virtual.
Na prática médica, a morfina é considerada gold standart para o alívio das dores agonizantes e do sofrimento.
…injeta morfina e outros derivados diretamente no líquido (líquor) que banha a medula espinhal. A injeção direta da medicação desta forma evita os vários efeitos colaterais da medicação quando tomados pela boca. Esta técnica é utilizada em casos de dores de difícil tratamento ou em dores relacionados ao câncer.
À semelhança do gerador do estimulador epidural, a bomba de morfina é implantada embaixo da pele da barriga.
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